Leitores e Leitoras, eu sei que a atualização do design do blog está demorando, mas eu fiquei 15 dias em casa, com um inchaço na coluna e a arte fodona está no meu email da empresa, mais precisamente no outlook. Mas ela virá e amanhã!
Outro pequeno detalhe é o aniversário atrasado do Blog! Que completou 3 anos no último dia 16! Parabéns para nós! Quem diria? Mas enfim.
Demorou também para sair este post, deveria ter sido em março, mas por questões burocráticas não rolou. O esquema é o seguinte: Minha colação de grau foi dia primeiro de março e só peguei as fotos recentemente, daí o seguinte: POST HOJE SOBRE AS EMOÇÕES DA FORMATURA!!!
Sem mais! Post para a galera!
Inexplicável
Quando você começa uma graduação, não imagina o tamanho de tudo aquilo e muito menos quantas pessoas irão lutar ao seu lado. Talvez seja muito pedir que um garoto que acaba de deixar o Ensino Médio, onde passar de ano era o foco e depois da aula tinha o tempo livre para o que quisesse, imagine toda essa grandeza de aprender uma profissão e exerce-la com hombridade, honra e sabedoria.
E assim foi para mim. A maioria de vocês deve saber que minhas condições financeiras não são boas, mas Graças à Deus, não falta nada. E fui fazer uma faculdade particular por livre e espontânea rejeição da UFES. Ela não me quis, fazer o que? Bola para frente.
O curso era o de Química, licenciatura e bacharelado, na FAESA, com duração de 4 anos. E só por tudo isso eu já admirava as soluções mirabolantes e os esforços hercúleos que meus pais faziam para pagar a mensalidade, com programas de financiamento. E não só por amar a química, mas também pelos meus pais era que eu me dedicava muito na faculdade.
E foi com a força dessa família linda que consegui o tão sonhado diploma. Cada um teve sua essencial importância. Do meu pai, que me levou e buscou todos os dias quando eu estava no primeiro período e nos seguintes sempre que dava, que sempre cobrou responsabilidade (e dessa vez não precisou se preocupar), que me deu todos os meios. Até o pequenino Gabriel, que demonstrava uma linda admiração quando dizia: "Quero fazer faculdade igual o Nando.", e eu precisava fazer sempre melhor para merecer aquele olhar. Minha mãe que também me deu todos os meios e sempre me perguntava como ia tudo na faculdade, mesmo sabendo que ouviria sempre: "Tudo certo.". E a Nina, que nunca tirou uma nota ruim em química (hahaha) e não se preocupava em esconder o orgulho que tinha de mim.
Mas, as bençãos não podiam parar por aí. E não era só os familiares mais próximos que se orgulhavam de mim.
Minha avó materna: Helena.
Meu padrinho e colega de trabalho à época: César.
Minha Tia Janine. (Irmã mais velha do meu pai).
Meu Tio Fernando.
Meus primos Lucas, Ricardo e Rafael. (da esquerda para a direita).
Mas Deus ainda tinha mais para mim. Além de toda a estrutura familiar, ainda haviam os pilares que me guiariam dentro do curso. Seriam eles os amigos, os colegas de turma e os professores.
Querida Professora Martha! Professora de Orgânica 3 e Métodos Instrumentais de Análise! Fez o difícil ficar fácil, e mesmo sem saber, me ensinou humildade.
Querido Professor Rodrigo Perdigão! Professor de Analítica, Físico-Química e de toda a virtude de como ser um químico. Um Mestre, irretocável.
E ainda que não tenha fotos, estarão sempre na minha história por tudo o que fizeram por mim: Professores Márcio, Wesley (Presuntinho), Angelita, Zezé, Luzineth, Vitor, Eusdeth, Aloísio, Arnaldo, Mariana e todos os outros que completaram o quadro docente da turma de química 2008/01 a quem injustamente não declarei os nomes. E claro, a querida coordenadora do curso Kelly Ricardo e nossa querida e prestativa Goretti.
E os amigos! Ah! Que benção. Na hora de matar aula, ou na hora de assisti-las, eles estavam lá comigo.
Kenya! Com toda sua doçura e esse sorriso lindo, sempre foi minha melhor parceira no laboratório, nos entendiamos com o olhar, sempre fomos unidos. Mas infelizmente a vida fez por nos separar no 4º período, e eu acabei por perder minha parceira durante o curso apenas, pois eu havia ganho uma companheira para o resto de minha vida.
Hugo! Aquele que esteve ali em todas as horas, até o último minuto do TCC. Foi trabalhoso, foi suado, mas foi um NOVE, né irmão? E não tendo muitas palavras para descrever tudo isso, vou usar as suas:
"Não importa, fomos sempre nós. É sempre a gente, cara."
Sim, Hugo, fomos sempre nós sim! Até o último segundo, na hora de entrar no tapete vermelho do Clube Ítalo Brasileiro. Até para ganharmos o tablet, na competição do curso no ENADE 2011. E como bons amigos não poderíamos vencer um ao outro, ganhamos juntos e empatados.
E ainda usando das suas palavras: "Olha ali. Está escrito VICTORY agora."
Sim, irmão. Estava, sempre esteve e agora estará para sempre.
E naquele dia, por vontade de expressar tudo o que aquilo significava para mim, fui orador da minha turma.
Segue meu discurso:
"Boa Noite Senhoras e Senhores.
Agradeço
a presença de todos nesta celebração de uma conquista. Em nome da turma de
Química de 2008/1 do turno Matutino, agradeço aos nossos pais biológicos que
nos deram amor, carinho e caráter, aos nossos pais professores que nos deram
conhecimento, atenção e virtude, e a todos os colaboradores da instituição e a
própria instituição, além daqueles que fizeram parte de nossas vidas. Terminar
o curso é uma vitória de cada um dos formandos, uma realização pessoal, mas não
conseguimos vencer sozinhos, todos vocês nos ajudaram muito fazendo com que as
batalhas que lutamos para chegarmos até aqui fossem o bastante para cada um de
nós. Então, vencer é a sensação do dever cumprido, de justificar a confiança
dos que apostaram em nós, e é o que estamos celebrando hoje! Parabéns a todos
os formandos.
Obrigado."E foi assim que Vim, vi e venci. Não! VENCEMOS!
Obrigado a esta grande família.
Um Grande Abraço!
Fernando Costa Fogaça.